O blog foi conferir...
A entrevista...
Com dez CDs lançados, Fábio evita título de ídolo.
Outro padre pop.
Fábio de Melo é capaz de contrariar a idéia de que música religiosa só agrada aos fiéis. O nome ainda é pouco conhecido fora do segmento, mas é só ficar algumas horas perto dele que logo se percebe o tamanho de seu sucesso.
Padre desde 2001, Fábio está lançando novo disco, “Vida”, o 11 da carreira e o primeiro com distribuição de uma grande gravadora, a Som Livre — o disco é o sexto da lista dos mais vendidos.
Na noite da última sexta-feira, o cantor esteve numa livraria de um shopping na Tijuca para uma noite de autógrafos. Quem passou por lá ficou pasmo: foram mais de 600 pessoas procurando por ele, 300 senhas distribuídas e 244 discos vendidos.
— "Acredito que o trabalho do evangelizador é mais eficaz à medida que estabelece pontes.Não quero me limitar a um discurso de sacristia. O desafio é unir cultura e fé — diz o padre, fã de Chico Buarque, Tom Jobim, Caetano Veloso e Cartola:
— Boa música para mim é sinônimo de boa letra — diz ele, que compõe há 18 anos.
Mineiro da cidade de Formiga, Fábio, de 37 anos, que também é escritor — já são quatro livros, entre eles “Mulheres de aço e de flores” —, não se vê como um ídolo e nem pretende se tornar um.
— É muito pesado ser elevado à condição de ídolo, é desumanizador. Idolatria não faz bem a ninguém. Não quero ser fruto do que o outro idealizou — explica.
Para Fábio, se a mídia destaca hoje a música religiosa é graças a Padre Marcelo Rossi.
— Ele fez um trabalho muito corajoso, que abriu portas — elogia ele, que em breve volta ao Rio para um show, no dia 6 de janeiro, numa das casas mais tradicionais da cidade, o Canecão.
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