Padre Joãozinho escreve sobre a participação do padre Fábio de Melo no programa do Faustão
Neste domingo tive a oportunidade de acompanhar com atenção o desempenho do meu irmão, Pe. Fábio de Melo, no programa do Fausto Silva, por ocasião do que deveria ser o lançamento do seu CD ILUMINAR. Fiquei feliz em ver que ele estava tranquilo e respondeu às perguntas (muito repetitivas e recorrentes) com tranquilidade, sabedoria e originalidade. Todos comentaram que finalmente o Fausto Silva deixou alguém falar sem aquelas interrupções inoportunas. Não ouve cinismo. Senti o apresentador respeitoso, apesar de chamar o Padre, simplesmente de “Fábio”. Sei que os dois já construiram uma relação de amizade para além dos palcos, mas ele “pisou na bola” quando disse que “Fábio” estava ali simplesmente como artista. Rapidamente ele mesmo percebeu a besteira que havia dito ao vivo e a cores e tentou remediar. Pe. Fábio calma e respeitosamente respondeu que é artista sim… não nega… mas em primeiro lugar é padre. Pela reação no twitter este foi o ponto X de toda a fala de Pe. Fábio. Todos o querem como padre. Ele sabe disso. Cantar ou escrever é apenas mais um instrumento de evangelização. Como nem tudo é perfeito, achei que o novo CD poderia ser mais valorizado. Não entendi terminar tudo com a música VIDA, que é do CD antigo. Mais lógico teria sido entrar com esta e depois mostrar algo do CD novo. Se fosse ao vivo e com banda, melhor ainda. Pela pergunta inicial do Fausto Silva, sobre como o padre administra sua vida financeira, parece que realmente o apresentador já conhece o Pe. Fábio muito melhor do que a maioria dos seus admiradores. Por mais chato e temperamental que ele seja para alguns, não podemos negar que é um dos apresentadores mais inteligentes da TV brasileira. Ele pegou no ponto. Pe. Fábio deu uma resposta mais completa que das outras vezes. Muitos me perguntam por que ele deixou a Congregação. Ontem, no Faustão, ele mesmo disse com cristalina sinceridade: “porque na Congregação não era possível destinar as finanças para ajudar os familiares que passam por graves dificuldades”. De fato, um religioso, pelo voto de pobreza, entrega tudo o que recebe para a Congregação”. No fundo é um voto de partilha. Utilizo um carro. Para comprá-lo tive que pedir autorização aos meus superiores. Escolhi viver assim. Os padres diocesanos não fazem este voto. Devem viver uma vida sóbria, mas podem administrar seus próprios bens. Por isso, não vivem também a vida comunitária como os religiosos. Sua comunidade é o povo de Deus. Mas eles devem receber um salário e têm que dar um jeito no tempo da aposentadoria e da idade avançada. O religioso recebe tudo da congregação. Parabéns ao meu irmão, Pe. Fábio, por dizer as coisas com tanta clareza.
Neste domingo tive a oportunidade de acompanhar com atenção o desempenho do meu irmão, Pe. Fábio de Melo, no programa do Fausto Silva, por ocasião do que deveria ser o lançamento do seu CD ILUMINAR. Fiquei feliz em ver que ele estava tranquilo e respondeu às perguntas (muito repetitivas e recorrentes) com tranquilidade, sabedoria e originalidade. Todos comentaram que finalmente o Fausto Silva deixou alguém falar sem aquelas interrupções inoportunas. Não ouve cinismo. Senti o apresentador respeitoso, apesar de chamar o Padre, simplesmente de “Fábio”. Sei que os dois já construiram uma relação de amizade para além dos palcos, mas ele “pisou na bola” quando disse que “Fábio” estava ali simplesmente como artista. Rapidamente ele mesmo percebeu a besteira que havia dito ao vivo e a cores e tentou remediar. Pe. Fábio calma e respeitosamente respondeu que é artista sim… não nega… mas em primeiro lugar é padre. Pela reação no twitter este foi o ponto X de toda a fala de Pe. Fábio. Todos o querem como padre. Ele sabe disso. Cantar ou escrever é apenas mais um instrumento de evangelização. Como nem tudo é perfeito, achei que o novo CD poderia ser mais valorizado. Não entendi terminar tudo com a música VIDA, que é do CD antigo. Mais lógico teria sido entrar com esta e depois mostrar algo do CD novo. Se fosse ao vivo e com banda, melhor ainda. Pela pergunta inicial do Fausto Silva, sobre como o padre administra sua vida financeira, parece que realmente o apresentador já conhece o Pe. Fábio muito melhor do que a maioria dos seus admiradores. Por mais chato e temperamental que ele seja para alguns, não podemos negar que é um dos apresentadores mais inteligentes da TV brasileira. Ele pegou no ponto. Pe. Fábio deu uma resposta mais completa que das outras vezes. Muitos me perguntam por que ele deixou a Congregação. Ontem, no Faustão, ele mesmo disse com cristalina sinceridade: “porque na Congregação não era possível destinar as finanças para ajudar os familiares que passam por graves dificuldades”. De fato, um religioso, pelo voto de pobreza, entrega tudo o que recebe para a Congregação”. No fundo é um voto de partilha. Utilizo um carro. Para comprá-lo tive que pedir autorização aos meus superiores. Escolhi viver assim. Os padres diocesanos não fazem este voto. Devem viver uma vida sóbria, mas podem administrar seus próprios bens. Por isso, não vivem também a vida comunitária como os religiosos. Sua comunidade é o povo de Deus. Mas eles devem receber um salário e têm que dar um jeito no tempo da aposentadoria e da idade avançada. O religioso recebe tudo da congregação. Parabéns ao meu irmão, Pe. Fábio, por dizer as coisas com tanta clareza.
Oi,
ResponderExcluirrealmente foi muito boa a apresentação do Pe Fábio!!!
BOA FESTAS,
Érica Sena