Como Assim???
02/10/2008 - às 20h
Santuário Nossa Senhora Mãe de Deus (mapa)
Av. Das Nações Unidas, 22.069
Jurubatuba - Santo Amaro/ SP
(próximo à Estação de Trem Jurubatuba)
A noite de bençãos continuará com grandes shows de Eliana Ribeiro, Eros Biondini e Padre Fábio de Melo.
Como Assim???
01/10/08 - a partir das 19h30
Centro de Evangelização Padre Léo Pereira
Rua Nícolas Boer, 100 - Barra Funda - São Paulo - Capital
Informações: ( 11) 3382-9800
Próximo à: Ponte da Pompéia; Metrô da Barra Funda; Estação de Trem Água Branca
"Se vocês gostaram de mim como padre, eu lhes convido a se apaixonarem por Aquele que eu anuncio: JESUS. Isso é o mais importante!"
Padre Fábio de Melo
Para quem não teve a oportunidade de acompanhar na tv, já foi disponibilizada no You Tube toda a participação do Padre Fábio de Melo lançando o CD "Vida" no programa Raul Gil do último sábado, dividida em dois vídeos.
Segundo uma informação, não confirmada, que circula em várias comunidades do orkut, a participação de Pe. Fábio não foi apenas devido à sua exposição na mídia secular devido ao novo disco pela Som Livre. A filha da assessora pessoal do Sr. Raul Gil, que foi curada de uma depressão através do programa Direção Espiritual, foi a grande responsável pela providencial participação do sacerdote no programa.
Independentemente dos motivos que o levaram ao programa, foi uma grande alegria poder acompanhar o início de uma nova fase em sua vida. Durante sua participação no quadro "o convidado das crianças", Pe. Fábio interpretou a música que dá título ao disco, "Vida", e "Tudo é do Pai", além de ter nos brindado com poucas, mas sábias palavras, como de costume.
Entretanto, o apresentador do programa deixou muito a desejar durante a entrevista, que poderia ter sido mais bem aproveitada. Todos sabemos que, quando um apresentador leva um convidado para seu palco, é necessário que ele tenha um mínimo de conhecimento de causa, para que não se cometa nenhuma gafe e para que se possa extrair mais da entrevista por mais breve que seja. Acredito que para uma correta postura profissional, isso seja o mínimo exigido.
Infelizmente não foi isso o que aconteceu. Além de ter trocado várias vezes o seu nome antes da sua participação, o apresentador demonstrou em diversas ocasiões uma total falta de conhecimento de seu convidado e um claro desinteresse por suas observações, chegando à beira da deselegância em alguns momentos. O que se viu foi uma série de perguntas rasas e inúteis, além de comentários desnecessários sobre a sua aparência dirigidos ao próprio Pe. Fábio e ao "seleto" auditório. Como se não bastasse, ainda falou do Pe. Léo sem que soubesse que o mesmo faleceu há quase dois anos. Em resumo, vimos bem menos do que poderíamos esperar de um apresentador tão conhecido e com tanto tempo de experiência.
Mesmo visivelmente desconfortável diante de alguns comentários estapafúrdios, tais como sobre os motivos que levam as mulheres à missa por ele presidida, Padre Fábio agiu com a habitual elegância a qual nos é familiar: Respostas inteligentes e de difícil digestão para perguntas estéreis e capciosas. Seu último comentário diante da descontrolada platéia que gritava "Padre Fábio, eu te amo", selou sua participação com a beleza da palavra que lhe é característica e deixou claro a todos sua retidão e objetivo.
Apesar de tudo, o espaço foi precioso e, por isso, gostaria de deixar meu agradecimento à Band e à produção do programa que acolheram nosso amado sacerdote em sua casa. A apresentação de Pe. Fábio foi linda, bem como a participação da D. Ana, que deu um toque ainda maior de emoção. Quem conhece a história deste homem de Deus pode imaginar como isso foi importante para ele. No mais, o que importa é a mensagem que foi dignamente transmitida.
Como sempre, Padre Fábio domina qualquer situação inconveniente com maestria, educação e respeito, sempre deixando um rastro de si e muito de Jesus por onde passa. Além do mais, ele sabe perfeitamente que esta incursão ao profano não será fácil. É um novo e conturbado caminho que terá que trilhar, e disso ele tem total consciência. Sabe que ainda vai ouvir muitos absurdos de quem não o conhece, de quem lançará sobre ele olhares apressados demais.
Mas é vida que segue... sempre em Jesus. Corre mais riscos e enfrenta mais desafios aquele que se aventura a pescar em alto mar.
Padre Fábio de Melo é um escolhido, um servo amado de um Deus que é todo amor, e que sempre está com ele em todos os momentos. A nós que nos alimentamos do que ele fez da sua vida, cabe o que todos, tenho certeza, fizeram antes e durante o programa, orar muito por este instrumento iluminado de Jesus, luz no caminho de tantas vidas sedentas em busca do amor do Pai.
Vamos ficar atentos e em oração. Ainda há muita coisa por vir. Está só começando esta nova caminhada. E felizes são aqueles que podem estar presentes e ser testemunhas desta nova fase no seu caminho de evangelização.
Pe. Fábio, que Deus o abençoe e o proteja muito, hoje e sempre!
No próximo dia 14 Pe. Fábio de Melo levará suas belas canções e mensagens à Governador Valadares/MG. A cidade será novamente abençoada com a presença do nosso amado sacerdote, que, com seu dom de tocar a cada coração com a beleza, profundidade e simplicidade de suas palavras, proporcionará àqueles que puderem ir uma inesquecível noite de louvor, de bençãos e de muita emoção.
O evento será realizado na área coberta do Parque de Exposições, com capacidade para 4 mil pessoas. Toda a renda do show será revertida em favor da Toca de Assis e da Construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora De Guadalupe, que há cinco anos vem se reunindo em um salão improvisado.
Garanta já sua participação nesta noite de louvor! Ingressos limitados.
Como assim????Como chegar???
Fonte: Site Fábio de Melo, Cine-Theatro Central, Idas Brasil, Acessa
Eu não quis escrever um livro de catequese. Não quis escrever um livro de auto ajuda. Quis apenas explorar os sentimentos humanos e respeitosamente tocá-los a partir de minha sensibilidade poética. Não tive medo de ousar. Não fiquei preocupado que as pessoas pudessem dizer – “Nossa, isso não é coisa que um padre possa escrever!” Não quis me prender a uma visão limita, que confisca o universo religioso ao discurso beato e pouco humano. Eu me inspirei nos escritores sagrados, e nas histórias que a Sagrada Escritura resguarda. A Bíblia é um livro vivo feito a partir de pessoas concretas e por isso é dialético, controverso. Há relatos interessantíssimos que mostram o lado mais mesquinho da vida humana. As traições, os assasinatos, os incestos, enfim, tudo o que é humano e que sempre temos coragem de contar.
O meu livro é um espaço de segredos confessos. É uma fala que deixei nascer porque a respeito profundamente. As mulheres, desde as mais recatadas até as mais ousadas, todas elas cumprem o ofício de mostrar o que somos. Elas, na coragem que a literatura me empresta, contam o que naturalmente não contamos. Duvidam do que não temos coragem de duvidar. Amam de um jeito que não gostamos de amar.E falam, falam e falam...
A literatura é o avesso da vida, mas pode ser também o seu lado mais acertado. Através dela podemos sugerir uma vida que ainda não temos, ou sonhos que ainda não nos pertencem. Ela pode nos colocar no prumo onde sobrevivem nossas forças e fraquezas, nossas vergonhas e nossas belezas.
“Minhas mulheres” são assim. Elas querem nos lembrar que é bonito ser humano. Que não é vergonhoso ser portador de fragilidades. Que a dor é universal, que a alegria nem sempre. Que a esperança é a terceira margem do amor. Que há sempre uma luz a ser devolvida, uma vela a ser acesa, um Elviro a ser domesticado, um Redentor a ser reconhecido. “Minhas mulheres” querem nos ensinar que o amor humano é a outra face do amor divino, e que ao ser resgatado humanamente pelo amor que me toca, de alguma forma os meus dedos alcançam a cruz. Que na pureza de um beijo experimentado a eternidade já nos mostra o seu sabor.
“Minhas mulheres” querem nos recordar que um riso pode nos ajudar a esquecer o peso da vida. Que uma história não pode ser vista somente a partir de uma frase, e que o texto tem sempre que ser analisado a partir de seu contexto. A mesma regra vale para a Sagrada Escritura, pois fora do contexto, há frases bíblicas que podem justificar até mesmo o assasinato brutal.
“Minhas mulheres” não são ofensivas. Elas são filhas do tempo, dos ventos, das dores, das alegrias. São filhas da vida, e nada que é verdadeiramente vivo pode ofender. Elas só são sinceras.
Por isso, se você desejar conhecer as “minhas mulheres”, aproxime-se do livro sabendo que se trata de uma obra literária. É um livro de histórias.
Não queira encontrar conselhos formulados, prontos para serem aplicados.
Mas uma coisa eu lhe prometo – Riso e choro! Tudo ao mesmo tempo.
Por que? Não sei. Eu também não sei porque as coisas me fazem rir ou chorar. Eu apenas obedeço ao impacto da vida e por ela me deixo envolver.
O meu livro é simples. Não é um tratado de teologia. Está longe de querer ser isso. Eu só o considero religioso. Não sei fazer nada que não seja. Ele tem sacralidades, mas tem também os rastros do profano. A vida é assim. O desafio do leitor é recolher sob o altar do coração o que ele eleger como sagrado, e expulsar o que considera profano. Nisso eu não entro, não tenho acesso porque é trabalho do leitor.
Agora uma coisa é certa – A maior pretensão das minhas mulheres é mostrar que no aço da dureza humana, a flor da Graça divina costuma nos surpreender generosa.
Boa leitura.