quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Slide CD As Estações da vida




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Slide CD Humano Demais


terça-feira, 26 de agosto de 2008

NOVO SITE PADRE FÁBIO DE MELO



O novo site do Padre Fábio de Melo já está no ar. Inaugurado no mesmo dia em que foi lançado seu novo CD, "Vida", o novo site não deixa de ser um emblema de um belo início de uma nova e desafiadora fase em sua carreira. Com um layout moderno e arrojado o novo site vem com muitas novidades para seus fãs.

Na seção "você na foto" o internauta poderá enviar sua foto tirada com o sacerdote durante suas viagens em missão pelo Brasil. Tudo fica organizado pelo nome e tem fácil acesso a partir da página inicial do site. A galeria de fotos dos eventos foi atualizada e também conta com um link logo na página inicial.

A agenda agora traz um link para cada evento, onde é possível obter detalhes como horário, local, além de ser possível, em alguns casos, obter a imagem de divulgação oficial.


Entretanto, o blog ficou nos devendo. Nem todos as postagens foram importadas do site antigo, o que é lamentável. Infelizmente, podemos contar apenas com as mensagens a partir de "O Movimento da Vida", de 21/02/2008. Esta lacuna justificaria até uma tentativa de nos organizarmos para reivindicar o que nos foi tomado!

Por outro lado, o lado bom, o blog já conta com duas postagens novas desde a inauguração do novo site. Mesmo com a agenda lotada e o tempo cada vez mais curto, Pe. Fábio ainda nos brinda com a sabedoria de suas palavras.


Não deixe de conferir!


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Novo CD do Padre Fábio de Melo




O novo CD de Padre Fábio de Melo, "Vida", será lançado até o início de setembro e promete trazer um trabalho diferente de tudo o que o artista fez até o momento.

Gravado pela MGK- Som Livre, seu novo trabalho foi produzido e arranjado por Julinho Teixeira, vencedor do Prêmio Tim de Música 2008 na categoria Canção Popular, com o disco "Ao Vivo", de Fafá de Belém.

A música de Fábio Junior, que dá título ao CD, tem sido inspiração de reflexões para Padre Fábio desde a sua infância e, já há algum tempo tem feito parte do repertório dos shows que apresenta pelo Brasil.

Apesar de não ser uma música feita para evangelizar, sua letra expõe com simplicidade e beleza princípios essencialmente cristãos e muitos dos problemas tão comuns em nossos dias: a solidão cultivada na multidão de desconhecidos; a ausência do sentido de ser onde a pressa de viver sepulta sonhos e desfaz esperanças; a obrigação de viver uma vida onde somos o que temos que ser, e não há espaço para o que verdadeiramente somos.

Na didática poética da composição, encontramos muitas frases que nos fazem pensar, como por exemplo:

"se dar aos outros sem medida"

como uma forma de encarar humanamente a radicalidade da prática da caridade cristã.

"ir além do próprio gesto"

pode ser interpretado como um modo de dar vida a fé que nos move, já que a fé sem obra, é uma fé morta. Ir além do movimento que inicia a ação, ir além da iniciativa, ir sem a cobrança de chegar. Ir além da iniciativa e deixar que fique no outro, o bem de cada gesto nosso.

"Vida" está sendo aguardado com a expectativa de quem sabe que irá contemplar uma obra de arte preciosa. Enquanto isso, você pode conferir o vídeo gravado durante um show, onde Padre Fábio canta reflete sobre questões relacionadas à letra da música.






Vida

Pelas ruas da cidade pessoas andam num vai e vem
Não veêm o cair da tarde vão nos seus passos como reféns
De uma vida sem saída vida sem vida mal ou bem
Pelos bancos desses parques, ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde, o horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia, a cada dia em cada ser

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura
Pra encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de si além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo

Pelos becos, pelos bares pelos lugares que ninguém vê
Há sempre alguém querendo uma esperança, sobreviver
Cada rosto é um espelho de um desejo de ser de ter

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura
Pra encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de si além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo


Cada rosto é um espelho de um desejo de ser de ter

Talvez, quem sabe, por essa cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E dê vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidade de poder viver vida, vida
Vida, vida

domingo, 17 de agosto de 2008

Padre Fábio de Melo na 20ª Bienal Internacional do Livro


A assessoria de comunicação da Editora Gente confirmou que o Padre Fábio de Melo estará autografando o livro "Mulheres de Aço e Flores" no Stand da Editora, no dia 22/08/08, sexta-feira, às 20h, durante a 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Organizada a cada 2 anos pela Câmara Brasileira do Livro, a BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO é considerada um dos maiores eventos mundiais do setor editorial.
Muito mais do que um importante evento comercial, durante 11 dias a BIENAL torna-se palco de inúmeras atrações para editores, livreiros, distribuidores, gestores de bibliotecas, universidades, escolas e ong´s, além de professores, estudantes, autores, agentes literários e outros profissionais do mercado cultural.

Com a presença de expositores nacionais e estrangeiros, e sem perder o objetivo de difundir o livro e o hábito da leitura entre os brasileiros, a Bienal oferece centenas de atividades paralelas.

QUANDO E ONDE?

De 14 a 24 de Agosto

Horário:das 10:00 às 22:00 Parque de Exposições Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo - SP


Fonte: Site Fábio de Melo, Editora Gente, Site Oficial da Bienal

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Slide Hallel Canção Nova

Missa com Padre Fábio de Melo em São Paulo




Padre Fábio de Melo presidirá a Celebração da Santa Missa, na noite de louvor que acontecerá na Terça-Feira, 19/08/2008, a partir das, 17h na Catedral Maronita Nossa Senhora do Líbano.


Como Assim???


19/08/2008 - 17h
Catedral Maronita Nossa Senhora do Líbano
Rua Tamandaré, 355 - Liberdade
(A estação de metrô mais próxima é a São Joaquim.)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pedido


Pedido
Eu não quero que você seja eu.
Eu já tenho a mim.
O que quero é que você chegue
Com seu poder de chegar
E de me devolver pra mim.
Que você chegue com seu dom
De também me fazer chegar
Perto de mim...
Pra me fazer ver o que sou e que só você viu.
Pra eu ser capaz de amar também
O que só você amou.
Eu não quero que você seja igual a mim.
Eu já tenho a mim.
Não quero construir uma casa de espelhos
Que multiplique minha imagem por
Todos os cantos.
Quero apenas que você me reflita
Melhor do que julgo ser.



Fábio de Melo
(Quem me roubou de mim)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Saudade de Mãe...

Coloquei o filtro da arte naquela cena comum
e a luz que até então estava escondida
veio surpreender-me com seu poder de claridade.


A mulher simples, mãos calejadas de lida rotineira,
mulher que aprendeu a curar as dores do mundo
a partir dos meus joelhos esfolados de quedas e estripulias.


Aquela mulher, minha mãe,
rosto iluminado por uma labareda que tinha origem no fogão de lenha
trazia consigo o dom de me devolver a calma
que a vida tantas vezes insistiu em me roubar.


Aquela cena, mulher, fogão de lenha,
panela preta, escondendo a brancura de um arroz feito na hora
é uma das cenas mais preciosas
que meu coração não soube esquecer.


Saudade de mãe é coisa sem jeito.
Chega quando menos imaginamos:
um cheiro, uma melodia, uma palavra, uma imagem
e eis que o cordão do tempo nos convida ao retorno à infância,
como se um fio nos costurasse de novo ao colo da mulher
que primeiro nos segurou na vida
e agora pudesse nos regenerar.


Saudade de mãe é ponte que nos favorece um retorno a nós mesmos.
Travessia que nos recorda uma identidade muitas vezes esquecida,
perdida na pressa que nos leva.


Saudade de mãe é devolução,
é ato que restitui o que se parte,
é luz que sinaliza o local do porto,
é voz no ouvido a nos acalmar
nas madrugadas de desespero e solidão
através de uma frase simples:


"dorme meu filho, dorme"


Hoje, nesse dia em que a vida me fez criança de novo;
neste instante em que esta cena feliz tomou conta de mim,
uma única palavra eu quero dizer







Oh, minha mãe... que saudade eu sinto de você!






(Pe. Fábio de Melo)







Para minha mãe...

Saudade que dói miúda, de tão grande...

em silêncio, no seu canto...

no que soube, um dia, ser o seu coração...





Fonte: CD Enredos do Meu Povo Simples

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Show do Padre Fábio em São José dos Campos

Dia 28/08 São José dos Campos receberá o show mais procurado da música católica brasileira. Padre Fábio de Melo se apresentará no Tênis Clube a partir das 20h.

Com seu repertório repleto de composições poéticas, Padre Fábio consegue transformar o show em um momento de reflexão, mesclando suas belas canções com suas sábias palavras, que sempre emocionam profundamente o público presente.

A alegria também não pode faltar. Canções católicas e da MPB pontuam seu show com momentos descontraídos, sem nunca perder a qualidade do repertório.

Com seu modo humano de levar o evangelho em sua arte, Padre Fábio tem arrastado multidões onde quer que se apresente.

Não percam mais essa oportunidade de participar deste momento de bençãos!!!



Como Assim???

28/08/2008 - 20h

Tênis Clube São José dos Campos - Av. 9 de julho, 23

Informações: (12) 3925-8555

Ingressos: R$ 15,00 - à venda na loja Gold Finger
Center Vale - Av Dep Benedito Matarazzo 9403 - Piso Dutra
Seg/Sáb de 10h às 22h - Dom de 13h ás 20h



Fonte: Site Fábio de Melo

Diamantes Solitários




domingo, 10 de agosto de 2008

O que importa


sábado, 9 de agosto de 2008

Amar alguém




sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Egoísmo


Sinto falta de você.

Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e me falta.

Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.

Sinto falta do que eu gostaria de ser e que você já é.

Estranho jeito de carecer, de parecer amor.

Hoje, neste ímpeto de honestidade que me faz dizer,

Eu descobri minhas carências inconfessáveis que insisto em manter veladas.

Acessei o baú de minhas razões inconscientes

E descobri um motivo para não conitnuar mentindo.

Hoje eu quero lhe confessar o meu não amor, mesmo que pareça ser.

Eu não tenho o direito de adentrar o seu território

Com o objetivo de lhe roubar a escritura.

Amor só vale a pena se for para ampliar o que já temos.

Você era melhor antes de mim, e só agora posso ver.

Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes;

nestes tempos de retirados e retirantes, seqüestrados e seqüestradores,

A gente corre o risco de não saber exatamente quem somos.

Mas o tempo de saber já chegou.

Não quero mais conviver com meu lado obscuro,

E, por isso, ouso direcionar meus braços

Na direção da dose de honestidade que hoje me cabe.

Hoje quero lhe confessar meu egoísmo.

Quem sabe assim eu possa ainda que por um instante amar você de verdade.

Perdoe-me se meu amor chegou tarde demais,

Se meu querer bem é inoportuno e em hora errada.

É que hoje eu quero lhe confessar meu desatino,

Meu segredo tão desconcertante:

Ao dizer que sinto falta de você

Eu sinto falta é de mim mesmo.

Fábio de Melo
(Quem me Roubou de Mim?)

Padre Fábio em Araçatuba/SP





Nesta sexta-feira, 08/08/08, Padre Fábio de Melo se apresentará no Colégio Salesiano, na cidade de Araçatuba/SP.




Padre Fábio apresenta os grandes sucessos de sua carreira e músicas de seu último CD, "Filho do Céu".
Suas belas composições são entremeadas de boa música popular brasileira e de momentos de profunda reflexão.

Uma maravilhosa oportunidade de curtir um dos melhores shows da música católica!
Não perca!!!


Como Assim???
08/08/2008 - 20h
Colégio Salesiano de Araçatuba (mapa)
R. Cussy de Almeida, 187 - Araçatuba - SP
Fone: (18) 3636-4242
$$$: R$ 18,00
Chegando lá...
de carro:
Rio de Janeiro - 952 km (11h)
São Paulo - 521 km (6h10)
Belo Horizonte - 851 km (10h40)
de ônibus:
Terminal Rodoviário Novo Rio - Rio de Janeiro/RJ
Av. Francisco Bicalho, 01 - Santo Cristo - (21) 3213-1800
Terminal Rodoviário da Barra Funda - São Paulo/SP
Rua Mário de Andrade, 664 - Barra Funda - Tel.: (11) 3235-0322 (das 6h às 22h30)
- Viação Expresso de Prata - (11) 2127-7000
- Viação Reunidas Paulista - 0300 2103000 / (11) 3382-0911/0913
- Viação Gontijo - (31) 3419-1275

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Raridade!!!



Neste vídeo de 1997, Fábio de Melo, ainda seminarista, lançava seu primeiro CD: "De Deus um Cantador", acompanhado da Banda Vida Reluz em sua primeira formação.

A apresentação, durante o programa Louvemos o Senhor, foi em playback, pois o local não tinha estrutura para se fazer ao vivo.

Aproveite e curta essa preciosidade... o seminarista Fábio de Melo, aos 26 anos (e de aparelho!!), divulgando sua primeira música de trabalho: "Estou à porta e peço entrada".



Fonte: You Tube, Pe. Fábio de Melo - Geocities

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Hallel Canção Nova "Cantai ao Senhor um Cântico Novo"


"Evangelizar por meio da arte", esse é o lema do padre Fábio de Melo, presença confirmada no Hallel Canção Nova, que acontece pela primeira vez na sede da comunidade, em Cachoeira Paulista (SP), de 15 a 17 de agosto.

O objetivo do encontro é reunir pessoas de lugares e realidades diferentes, de forma a englobar ritmos e estilos artísticos para uma nova melodia, uma nova canção.

O encontro vai contar com a presença de nomes renomados da música católica, como Adriana, Eliana Ribeiro, Ziza Fernades, Grecco, Celina Borges, Maninho, Márcio Todeschini, Eugênio Jorge, Dunga, Padre Cleidimar e muitos outros.

No site da Canção Nova você encontra todas as nformações sobre o evento, além de poder postar sua foto no link "Eu vou, e você?", que tem o objetivo de possibilitar o encontro entre pessoas de todas as partes do país que irão ao Hallel.

Falando nisso... você sabe o que é Hallel?
O Hallel é o maior evento de música católica da América Latina, com uma proposta inovadora de evangelização e anúncio da Palavra, estando a serviço da Igreja e em comunhão com ela, buscando aproximar mais corações de Deus, reavivando a fé e o ardor missionário.

Além da música, o Hallel conta com a presença de vários pregadores e sacerdotes, com momentos ricos de anúncio do Evangelho, bem como de Missas, que acontecem durante todo o evento. O primeiro Hallel aconteceu em Franca, em 1988.

A palavra Hallel vem do aramaico e significa "cântico de louvor a Deus". O louvor é antes de tudo, uma "confissão das grandezas de Deus". O nome Hallel é hoje marca registrada pertencente à Associação Nova Evangelização, existindo necessidade de autorização para seu uso.

Em 1988, um grupo de pessoas queria fazer algo novo para comemorar os 10 anos da RCC em Franca e pensaram numa espécie de "Rock in Rio" cristão, só que uma mensagem totalmente diferente: de amor, de fé, de paz. A idéia era também buscar um meio eficaz e dinâmico de evangelizar, "com novo ardor e novos métodos", de acordo com o pedido que o Papa João Paulo II lançou naquela época.

Arrebanhar o maior número possível de pessoas, católicas ou não e oferecer uma oportunidade de conversão através de muita pregação, testemunho e música católica da melhor qualidade, este é, desde o princípio, o objetivo do Hallel.

Quando e Onde???
16 e 17/08/2008 - horários a confirmar
(programação completa a partir de 14/08)
Canção Nova - Chácara Santa Cruz
Alto da Boa Vista - Cachoeira Paulista - SP
Informações: (12) 3186-2600
Como Chegar???
De carro:
Rio de Janeiro - 228 km - 2h40
São Paulo - 214 km - 2h30
Belo Horizonte - 472 km - 5h50
De ônibus:
Rio de Janeiro:
Tel.: (21) 2233-8325 / 2233-8615
São Paulo:
Tel.: (11) 2221-0244
Saídas do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo
Alexandre e Cristiane - (21) 2709-2629 / 8745-5992 / 8807-4022

"Cantai ao Senhor um cântico novo" (Sl 95, 1)
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura." (Mc 16,15)

Capítulo de "Mulheres de Aço e de Flores"




A Costureira

Ando tão apertada de costura que se o dia tivesse vinte e cinco horas ainda sobrariam três ou quatro botões para pregar. Essa vida anda depressa demais. Quando menos imagino, o dia já se foi, esse desaforado!

Vivo para ajeitar as mulheres. Prepará-las para ocasiões. São jantares, casamentos, formaturas. Vivo para ajudar a esconder os defeitos. A gordura localizada, a estria, a celulite. Em situações mais raras, saliento as virtudes.

Adelaide Moura não costura com nenhuma outra pessoa porque só eu sei esconder aquele culote. Branca Rodarte não dá um passo para fora de casa se a roupa que estiver vestindo não tiver saído da minha máquina. É quase uma ciência a forma com que disfarço a sua falta de seios. Um enchimento aqui, outro enchimento ali. O tecido socorrendo a ausência de carnes. O que falta em umas sobra em outras. Lídia Boaventura costura comigo por uma razão contrária à de Branca. Nela, a natureza resolveu sobrar generosa.

Cores e tecidos a serviço da ação clandestina. Mundo esquisito, meu Deus! Helena Sobreira não sabe o que fazer com tanta carne. A única cor que lhe cai um pouquinho melhor é o preto. Parece uma viúva eterna. Eu me exercito no ofício de costurar tecidos desde os dezesseis anos de idade. Herdei o dom de minha mãe, que por sua vez herdou o dom de minha avó. Uma ancestralidade!

Fazer roupas é um jeito de ver os bastidores dos acontecimentos. Enquanto todo mundo vê a roupa por fora eu vejo é por dentro, nos seus avessos. O que vejo do tecido é sua sustentação primeira, sua trama. Um tecido só é bonito de verdade à medida que possui um avesso que o sustenta. A beleza externa só tem sentido porque há um alicerce no contraponto.
Interessante, mas as pessoas são semelhantes aos tecidos. Se não há uma trama de sustentação não há beleza que possa sobreviver aos desmandes do mundo. Rosélia Adamastor nunca foi feliz. Talvez tenha sido a mulher mais bela que a nossa pequena cidade tenha conhecido. Mas a sua beleza não repercutiu na sua alma. Não foi o suficiente para lhe fazer feliz. Faltou um avesso de tramas resistentes.

É estranho. Já Eliodora Fernandes sempre foi de uma feiúra de dar dó na gente. Mas o interessante é que nunca faltou um sorriso naquela criatura. O avesso foi bem feito. Mulheres por dentro e por fora. Mistérios que me despertam coragem para continuar costurando. Minha máquina é minha realidade. É dela que parto para os meus sonhos. O que materialmente corto, ajunto e costuro, de alguma forma repercute dentro de mim. Eu toco constantemente os bastidores da vida. E é a partir desses avessos que construo pontes que me levam para outros mundos.

Eu costuro a realidade com linhas de sonhos. Imagino. E no ato de imaginar sou retirada para dançar, repito a sobremesa, comento a elegância dos adornos; troco olhares com o garçom. Rodopio enquanto danço pelo salão; recebo elogios pela escolha do penteado, a seda do vestido. Tudo isso sem sair de minha máquina. As linhas que entrelaçam os tecidos suturam o meu coração a realidades inexistentes. E por isso sou especialista em ver além das aparências. Sei do que os tecidos são capazes e as viagens que proporcionam. Se não tivesse essa habilidade não me restaria muita coisa.

A vida na castidade, o corpo preservado, as pernas sem destinos, os cabelos sem fitas, o pescoço sem colares. A vida na mais perfeita e absoluta normalidade. Nem um risco no calendário, nenhum dia convidado a sair do esquecimento; nenhum convite pregado na geladeira, nada que anuncie um sábado com aspecto de primavera: horário marcado no salão, atenção especial para um corte de vestido, retoque de tinta no sapato de ocasião.

Eu viajo é nas cores dos tecidos. Quilômetros e quilômetros de linhas me levam pelo mundo afora. O meu porto é a minha máquina. Nela eu sacramento partidas que não terminam nunca. Aprendi muito cedo que o sonho é mais que a realidade. No sonho, o cruel se desfaz com a mudança de foco. É simples. É só deixar de pensar. Se a paixão não convém é só trocar a cara. Fácil de resolver. A imaginação permite retoque, mudanças constantes.
De Belo Horizonte a Paris eu levo um segundo. Não pago passagem, nem tenho problema com excesso de bagagem. Eu vou leve. Esqueço as roupas. Volto pra buscar. Troco a cena. Mudo o clima. Faço vir a chuva para dormir logo. Solicito o sol para o meu mergulho e imagino a neve para amenizar o calor. Acendo lareiras nas noites frias; encontro a promissória perdida; ganho na loteria, e divido o prêmio com os pobres.

Na angústia, adio a decisão. Na agonia, antecipo o fim. Na alegria, eu prolongo o início. O tempo não tem poder sobre minha velha máquina de costura. Ela o desafi a constantemente. Desafio que demonstra intimidade, parceria. Minhas pernas não andam, mas chegam. Chegam aos lugares que aos sonhos pertencem.

O homem amado, o amor miúdo de toda hora, a espera no portão, o medo de que ele se atrase e que desista por vergonha, que não mande recado. Medo de que a espera fique superior ao tempo reservado para as esperas que se confundem com a alegria. A casa sem número ainda em construção. A planta discutida; o desejo partilhado de uma varanda que nos proporcione uma visão do outro lado da rua. O lugar não habitado, clandestino, iluminado por um poste de madeira. Os insetos voando em movimentos circulares, tais como os amantes ao redor de suas esperanças.

Coisas pequenas que nos fizessem reviver os encantos dos tempos já idos, vividos, ancorados nos porões da memória, dos dias em que a vida era acontecimento certo, rotina garantida, panos estendidos à espera de corte.

Eu não sei viver de outro modo. Quando quis a realidade, ocorreu-me a solidão e o despreparo. Vi o tecido da vida se desprender de minhas mãos, e com ele a minha habilidade. E naquele dia, o vestido de Eliane Vieira não ficou pronto a tempo da ocasião para a qual ela o havia solicitado.

O choro incontido o dia inteiro, a dor na alma, o inchaço nos olhos, a pouca visão. O fogão de quatro bocas com os cozidos de minha preferência permaneceu intacto. Rosalinda não ousou perguntar a razão da tristeza. Apenas anunciou que já estava indo e que se precisasse eu saberia onde encontrá-la.

A noite com suas demoras parecia despencar as estrelas sobre o teto do meu abrigo. A dor tinha cheiro de hortelã. Não sei a razão. Tristeza nem sempre tem razão. Apenas dói com seus cheiros estranhos. As dores da infância tinham cheiro de dama-da-noite. A pequena planta ficava na beirada da porta da cozinha. A mesma porta sempre entreaberta para que meu pai pudesse entrar em casa depois de suas aventuras, quando a madrugada já era a dona do mundo.

Não tê-lo em casa causava um imenso arrocho no meu coração. Boca seca, descompasso na fala, olhos curiosos, mãos sem lugar, sem coragem de pegar o rosário para uma oração que preservasse meu pai da infidelidade. A cama estendida, os lençóis intocados, a vida seguindo o curso de sua passagem. As horas, os minutos, os segundos, o tempo.

O silêncio vez ou outra era quebrado de forma sutil por um movimento de mulher que esperava. Vinha do quarto de costuras. O barulho da máquina de minha mãe era tão manso quanto suas alegrias. Eu tantas vezes quis sair do quarto, crescer no tamanho e na coragem, vestir um vestido de mulher adulta, tomar minha mãe pelos braços, abrir a porta da sala, acender um cigarro, e esbravejar com voz de quem já havia vivido duzentos anos. – Vamos buscar aquele vagabundo na rua! –. Sentia-me imensa por dentro, mas o corpo só tinha 8 anos. Queria resgatar minha mãe de sua espera torturante, mas eu ainda não era capaz de amarrar os meus sapatos sozinha.
Num certo dia de agosto, quando os cães enlouquecem de tanto calor, a porta da cozinha amanheceu entreaberta. Sentada em sua máquina, minha mãe viu que o dia havia amanhecido sem que seus ouvidos tivessem ouvido o bater de porta que nos aliviava a existência. Sozinha no meu quarto eu havia acompanhado a vigília da espera. Quando coloquei a minha cara na porta da cozinha, pela primeira vez pus minha atenção na profundidade que havia no cheiro da hortelã. Manoel Carreira estava chegando pelos fundos, gritando pelo nome de minha mãe. A notícia foi dada sem rodeios: meu pai estava morto.

Desde então, minha mãe iniciou-me no ofício de costurar tecidos. Ensinou-me os segredos das texturas e das cores. Foi com redobrada atenção que me ensinou a puxar da máquina, juntamente com as linhas dos carretéis, as linhas dos sonhos. Ela dizia: – Tem de enxergar o que a cliente quer! Ajude a transformar o sonho em realidade! –, insistia. E foi assim que o sonho se tornou a minha realidade.

Quando minha mãe morreu, eu já acumulava 26 anos. Ao chegar em casa, depois do sepultamento, entrei em seu quartinho de costura. Ainda havia carretel de linha colocado na máquina. Um pedaço de tecido azul marinho estava cortado, pronto para a costura. Um outro pedaço de tecido branco estava riscado como detalhe para a gola, pronto para o corte. Um paletó de mulher, eu percebi. O paletó que estava fazendo para ela mesma.

Os aviamentos; pequenas amostras de sianinhas estavam colocadas ao lado do tecido. Intuí que a escolha ainda não era defi nitiva. Dois modelos de botões também estavam reservados. Já era fi m de tarde. A dama-da-noite começava a demonstrar que existia. Sentei-me na máquina e pus-me a fazer aquele paletó de mulher. Uma costura a quatro mãos. Mãos vivas, mãos mortas. O que ela havia começado eu resolvi terminar.


Cumplicidade só possível aos que amam sem os limites do tempo. Um paletó que seria usado em ocasiões simples. Missa das 6 da manhã. Mesmo no verão o vento era frio naquela hora. Uma visita ao Santíssimo Sacramento nas noites de quinta-feira, ou até mesmo as pequenas comemorações do grupo da terceira idade.

Enquanto costurava, pude experimentar a minha dor com todas as suas conseqüências. – Já não há razões para este paletó! –, pensei. Já não há mais o corpo que iria vesti-lo. Os dois pequenos bolsos não aquecerão as mãos calejadas de tesoura e agulhas. As mãos desaprenderam de ser vivas. Já não movimentam o risco, o molde, o corte e a fechadura da porta. Algumas horas depois escolhi os botões. Decidi com segurança pelo que tinha detalhes de flores delicadas. Senti-me orgulhosa por conhecer os gostos de minha costureira favorita.

Quando dei por mim a noite já estava avançada em horas. O tempo em que durou o meu ofício partilhado não pertenceu à natureza do tempo que passa. Pude notar em mim algo superior. A costura daquele tecido extrapolou a materialidade. Ela foi além. Atingiu também a minha alma. Costurou-me de forma defi nitiva às mãos que me fizeram mulher, ao ventre que me teceu para o mundo, o avesso de minha sustentação. Cumpri na minha carne o milagre bonito da continuidade, e por que não dizer, da ressurreição gloriosa.

Ao terminar o que ela havia começado, eu colocava os meus pés numa missão evangélica, semelhante à que os discípulos de Jesus precisaram cumprir para que o mestre não morresse na morte. Depois da pedra posta os passos precisam reencontrar a direção da vida. E foi o que eu fiz. O ritual de sepultamento terminou ali, na ressurreição que a máquina de costura me proporcionou.

Há coisas que a morte não sepulta porque pertencem à vida eternizada. Minha mãe está em mim. E liturgicamente eu pude repetir: – Ela está no meio de nós!

Terminado o paletó, abracei-o e dancei com ele uma valsa de despedida e de saudade!


Fábio de Melo

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Show em Castilho/SP


Padre Fábio de Melo participará, na próxima quinta-feira, da festa em comemoração aos 55 anos da emancipação da cidade de Castilho, interior de São Paulo.

A festa também contará com a participação de Eros Biondini e Dunga, que se apresentarão na mesma noite, após o show do Padre Fábio de Melo.

Tradicionalmente local de realização da festa de aniversário da cidade, a praça matriz está em reforma, e por isso, neste ano a festa acontecerá na Av. Luciano Pereira, próximo a cascata da rotatória.

Quando e Onde???
07/08/2008 - 5ª feira - 21h
Av. Luciano Pereira (próximo à rotatória) Castilho - SP
Informações: (18) 3741-3321 / 3741-9000

Lançamento do livro "Mulheres de Aço e de Flores"

Devido a um problema de prensagem o novo livro do Padre Fábio de Melo, "Mulheres de Aço e de Flores" teve seu lançamento adiado e, segundo Lucilene Faquim, da Assessoria de Comunicação da Editora Gente, estará nas lojas a partir do dia 10 de agosto. Mais um tempo para controlarmos a ansiedade de podermos sorver toda a beleza das palavras cuidadosas que foram ali colocadas.

Neste livro, que é sua primeira obra literária, Pe. Fábio usa a realidade de tantas histórias que por ele passaram para criar seus contos. A forma de narrativa ajuda a explorar diferentes aspectos do comportamento feminino em situações cotidianas, em diferentes frentes de atuação, como a de uma costureira que quer transformar sonhos em realidade a partir de tecidos; da atéia que não entende a relação entre velas e Deus; da louca que não quer compromissos e da mulher que relaciona culinária à vida. De aço e de flores.

"O aprimorado da vida ainda insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de flores."

Os 20 contos selecionados para esta publicação foram escolhidos dentre 40 que foram escritos. Felizmente, há a possibilidade de uma continuação com os textos que ficaram fora do primeiro livro.

No site da Livraria Cultura há disponível o primeiro capítulo do livro, "A Costureira", em PDF. O início da obra já pode nos dar a dimensão do que esperar do todo. A emoção fala forte e consegue nos remeter a lembranças há muito soterradas na correria dos nossos dias, cheiros que há muito não sentíamos e sentimentos que já não sabíamos que poderíamos ter. Vale a pena conferir!

Fonte: Livraria Cultura, Editora Gente

Silêncios e Palavras

Na palavra, a comunicação se realiza. No silêncio, ela se completa. Pois a compreensão se concretiza a partir do silêncio. Há poder em ambos e a sabedoria é usar bem esses dois tempos da comunicação.
Dentro de uma composição as pausas são tão importantes quanto os sons. Uma boa orquestra é aquela que executa bem as dinâmicas das pausas e das continuidades. Mesmo no silêncio da pausa a canção continua.
Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo, que uma palavra errada. O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade recomendava aos poetas:

"Convive com os teus poemas antes de escrevê-los.

Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.

Espera que cada um se realize e consuma

com seu poder de palavra e seu poder de silêncio."


A recomendação do poeta é sábia e pertinente. Um poema só é bem, só é bom, se maturado na sementeira do silêncio. Antes de se tornar palavra, a poesia é experiência de vida silenciosa. Os artistas sabem disso, e nós precisamos aprender.

Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra dita, do que de um silêncio. Palavra errada na hora errada pode se transformar em ferida naquele que ouviu, também naquele que disse.

Há muitos momentos da vida em que o silêncio é a resposta mais sábia que nós podemos dar a alguém. Na pressa de falar, corremos o risco de dizer o que não queremos, e diante de tudo que foi dito, nem sempre temos a possibilidade de consertar o erro.

Palavras erradas costumam machucar para resto da vida, já o silêncio certo, esses possuem o dom de consertar. Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios sempre preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.

Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer. Calma para ouvir.

Uma regra interessante para que tenhamos uma boa compreensão de um texto, é justamente a calma. Só assim podemos adentrar nos significados que o autor quis sugerir e conseqüentemente mergulhar no mistério do seu texto. Leituras apressadas podem fomentar equívocos, e equívoco é uma espécie de desentendimento entre o que escreve e aquele que lê. É uma forma de obstáculo para a compreensão da linguagem.

Na comunicação verbal cotidiana, isso sempre acontece. Dizemos, e não somos compreendidos. Diante do impasse duas realidades são possíveis: ou alguém disse com pressa, ou alguém escutou sem atenção. Dizer e ouvir requerem silêncio.
Só diz bem, aquele que pensou antes no que iria dizer, e ouve melhor aquele que se calou para escutar. A regra é simples, mas exigente.

Por isso hoje, nesse tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.

Padre Fábio de Melo
Programa Direção Espiritual - 31/07/08

Missa de Abertura da 19ª Feira da Paz em Betim/MG

A 19ª Feira da Paz de Betim, Minas Gerais, acontece entre 4 e 10 de agosto no Parque de Exposições David Gonçalves Lara, no bairro Angola. A programação promete agradar a todo tipo de público. De axé e pop rock ao pagode. Não vão faltar artistas de vários estilos musicais no evento.

A abertura do evento, no dia 4 de agosto, terá a tradicional missa "Construindo a Paz 2008". A celebração, que acontece a partir das 18h, será presidida pelo cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo e concelebrada pelos padres das foranias de Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora da Conceição, entre outros. Além disso, após a celebração, o público poderá apreciar a apresentação do padre Fábio de Melo, que participou da missa de abertura do Betim Rural deste ano, e da banda Nova Luz. A entrada é gratuita.

Fonte: O Tempo Betim

Quando e Onde???
04/08/2008 - 18h
Parque de Exposições David Gonçalves Lara
Rua do Rosário, 1850 - Angola - Betim - MG
Fone: (31) 3539-2547 / 3595-8050
Informações: (31) 3532-3114

Como Chegar???
Rio de Janeiro: 500 km - 6h20
São Paulo: 556 km - 6h30
Belo Horizonte: 42,9 km - 45min

sábado, 2 de agosto de 2008

Olhar de Jesus


Show em BH hoje!!!

Para os que moram perto... ainda dá tempo!

A Tarde de Louvor que acontece neste sábado no Centro de Referência em Resíduos em Belo Horizonte, tem a participação de Eros Biondini e terminará com o Show do Padre Fábio de Melo às 19h.

Ingressos a R$ 10,00.

Os sortudos que podem... corram! Não percam essa oportunidade!


Quando e Onde???
HOJE!!!! 02/08/2008 - 19h
Rua Belém, 40 - Esplanada - Belo Horizonte - MG
Tel.: (31) 3465-1200
Como Chegar???

Padre Fábio em Cabo Frio

Padre Fábio de Melo será um dos artistas católicos a se apresentar durante a festa de Nossa Senhora da Assunção na cidade de Cabo Frio, RJ.
Criada em 1666, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção guarda, desde a sua construção, a imagem de madeira trazida de Portugal no século XVII pelo Frei Agostinho Santa Maria. A festa da padroeira acontece há mais de 250 anos e atrai turistas de várias cidades do estado do Rio de Janeiro.
As comemorações acontecerão de 14 a 17 de agosto na Praça Porto Rocha, em frente à Paróquia Nossa Senhora da Assunção.

Quando e Onde???

14/08/2008 - 5ª feira - 22h

Paróquia de Nossa Senhora da Assunção (mapa)

Av 13 Novembro, 87 - Centro - Cabo Frio - RJ

Tel.: (22) 2643-0082 / 2647-1546 / (22) 9838-7006

Como Chegar???

De ônibus: Viação 1001
Terminal Rodoviário Tietê - São Paulo/SP - 584 km (7 horas e 20 minutos)
Terminal Rodoviário Novo Rio - Rio de Janeiro/RJ - 140 km (2 horas e 10 minutos)
(A Rodoviária de Cabo Frio fica pertinho do local do evendo, menos de 1,5 km)

De carro a partir da ponte Rio-Niterói: clique aqui

Vagas esgotadas para a palestra na Livraria Cultura

Quem quis garantir o seu lugar na palestra que o Padre Fábio dará na Livraria Cultura teve que correr.
Desde ontem estão esgotadas as vagas para a sua participação no Circuito da Palavra.
Parabéns aos que conseguiram e, aos que ficaram de fora, boa sorte na próxima vez!
Paz e bem!

Tarde de Autógrafos e Palestra na Livraria Cultura

No dia 18 de agosto, Padre Fábio de Melo estará autografando seu novo livro, sua primeira obra literária, "Mulheres de Aço e de Flores" na Livraria Cultura do Shopping Villa Lobos, em São Paulo. Em seguida, Padre Fábio dará uma palestra do projeto "Circuito da Palavra", organizado por Gabriel Chalita.
Este projeto nasceu do sonho de oportunizar às pessoas o acesso à leitura, à cultura, ao conhecimento. Com duas vertentes, o projeto objetiva, de um lado, criar um espaço de reflexões e descobertas do universo da palavra que instrumentaliza sujeitos e objetos. Por outro lado, deseja despertar crianças e adolescentes de comunidades carentes para o prazer da descoberta de novas palavras, para o encantamento das histórias que formam possibilidades de vida, para a revelação dos elementos mágicos da poesia e da narrativa, trilhando um caminho de sensibilização e de compreensão do mundo.

Sua palestra, de conteúdo mais acadêmico, terá o tema "Razão e emoção na poesia e na canção".

Será uma grande oportunidade, para quem mora na região, de aprender um pouco mais sobre a beleza da sua arte e a dinâmica do seu processo criativo.

A palestra custa R$ 50,00 e as inscrições devem ser feitas através do site da livraria. Toda a renda das palestras será revertida em livros que serão doados à uma comunidade carente de São Paulo.

Atenção! Devido ao pouco tempo disponível, pede-se levar apenas o NOVO LIVRO para autografar. Aguarde uma nova oportunidade e deixe em casa aquele arsenal de produtos do Padre Fábio que você já estava separando para levar!!!

Quando e Onde???
Segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Sessão de Autógrafos: 17h às 19h30 / Palestra: a partir das 19h30
Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos
Av. Nações Unidas, 4777 - São Paulo/SP
Tel.: (11) 3024-3599 / Fax.: (11) 3024-3570

Como chegar???